Distúrbios no sono
À noite, cada um tinha um horário a ser seguido, suas coisas a serem pegas e um local para ir dormir. Tudo deveria acontecer conforme o planejado, para que as luzes fossem apagadas o mais rápido possível e, assim, evitar desconfianças dos vizinhos.
“A hora de dormir começa sempre com enorme agitação. Cadeiras são arrastadas, camas puxadas, cobertores desdobrados…”, relata Anne, em 4 de agosto de 1943.
Fast food
Meia hora era o tempo máximo para o almoço – era quando os funcionários do armazém estavam fora e os residentes do anexo podiam fazer um pouquinho de barulho. O cardápio, em geral, era baseado em batatas, enlatados e sopas, que os amigos da família compravam no mercado negro e deixavam, na surdina, no refúgio.
Banho semanal
Os banhos só aconteciam aos domingos de manhã. Como não havia chuveiro por lá, o
banho era de canequinha, dentro de uma tina com água aquecida. Cada um usava um local diferente. Anne, por exemplo, o tomava no “espaço toalete do escritório”. Além de que, tinham de ser rápidos, para não chamar atenção e economizar.
Anne fazia seu dever de casa logo após o almoço. Seus estudos se dividiam entre línguas, história, taquigrafia ou qualquer outro curso que se pudesse comprar por correspondência. Isso ocorria em seu quarto ou na sala comum. Era nesse horário também que Anne escrevia seu diário, de forma a deixar todos curiosos para saber do que se tratavam os relatos feitos.
Anne e os outros moradores do Anexo
Em julho de 1942, a família Frank passa a se esconder no Anexo Secreto. A família Van Pels chega lá uma semana depois. As duas famílias já se conheciam: Otto Frank e Hermann van Pels são parceiros de negócios. Após quatro meses, chega Fritz Pfeffer, o oitavo escondido. Ele é o dentista de Miep Gies.
Colaboração de:
Isabella Azali - Blog: Mundo Litter
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